Olha, parando para pensar um pouquinho,
Descoisifique-me, nos descoisificando, por favor!
Não sou objeto de seu prazer,
E nem você é objeto do meu.
Você “é” e eu “sou”, somos!
Mas não prontos,
Não terminados em nós mesmos,
Processo, processando, por favor!
Me toca e eu te toco, claro com permissão, sem permissão não meu amor, é crime!
Me marca e eu te marco,
Ambos marcados,
É parte de mim e eu parte de você agora.
Ando deixando partes de mim por ai, preciso ser mais cuidadoso, é um estado de espírito zumbi que me zumbizeia...
Mas sabe como, é, um desapego e um apego,
Uma abertura e uma casa.
Antropofagismo, palavrinha comprida que sempre que ouço meda fome de você.
Não fiquemos mais assim longe, divididos. Para longe de nós “dualismo” infernal, viva a unidade do ser, e que agora em diante nenhuma dimensão do ser seja maior que a outra.Que cada uma tenha seu lugar no ser reconhecido. Reforma agrária do ser, sim, é evidente a dualidade, viva a adversidade do ser em nós e que desate todos nóis que aprisionam a humanização do humano.
E por favor, alteridade, alteridade, por favor, eu sei que não é fácil reconhece a gostosura do outro, mas assim fica mais fácil de ele aceitar a sua lindinha (o).
Robson Freire
lindo de viver o texto, nem tem graça mais eu falar que adoro as coisas que voce escreve rs
ResponderExcluir:*
(carol)
''Mas não prontos,
ResponderExcluirNão terminados em nós mesmos''
procuramos outras extensões de nós mesmos nos outros
é difícil de se encontrar no Ser,
ResponderExcluirser é muitos em um só ser; ser é pouco quase sempre ,ser muitas vezes sem querer...ser... estar...acho que é igual a amar...
simplesmente difícil dizer...mais fácil é ser assim único como vc é...lindo como o ser que é vc escreve... e me toca...com toda a permissão de vc ser o que é